segunda-feira, 25 de junho de 2012

Irmãs Dubladoras

Segunda-feira é o dia "oficial" de todos os irmãos jantarem na casa do meu pai. É nossa pequena reunião familiar, onde chegamos às 8:30, brincamos com a Rafa (a irmã mais nova), jantamos, e assistimos o programa do meu pai.


Semana passada o assunto na mesa de jantar era dublagem. Riamos da tosquice que é assistir um filme dublado, comentamos que o Brasil é o país que tem as melhores dublagens do mundo, e até assistimos uma tentativa (hilária) do meu pai dublando parte de um seriado. Digamos que ele não foi muito bem... eu e minha irmã Fabiana zuamos muito ele por falar como apresentador ao invés de usar uma voz natural para dublar um personagem.


Daí decidimos que conseguíamos fazer melhor do que ele.


Baixamos uma cena de Gossip Girl no computador do meu irmão Ricardo (foi um sufoco conseguir convencê-lo a nos deixar usar o precioso computador dele, que para ele é mais filho do que máquina), traduzimos o texto, tiramos o som original, e dublamos com nossas vozes. E não é que ficou super legal?!


Mas estava no computador do meu irmão. Sabíamos que nunca mais iríamos ver nossa obra prima. Então, outro dia eu e Fabi jantamos juntas e em vez de assistir um filme depois do jantar como pessoas normais, decidimos passar horas fazendo dublagens toscas de pijama. Usamos uma cena de Gossip Girl e uma de Desperate Housewives.


Divido agora com o mundo nosso lindo trabalho de dublagem:





Fabiana Justus interpretando Gabrielle Solis
Luiza Justus interpretando Anna





Fabiana Justus interpretando Serena Van der Woodsen
Luiza Justus intepretando Blair Waldorf




E então, o que acharam?!





quinta-feira, 21 de junho de 2012

Problema no cinema

Tenho um comentário a fazer sobre cinemas.

Algo que está realmente começando a me irritar.

Gostaria de iniciar minha pequena sessão de reclamação dizendo que cinemas no Brasil são absolutamente impecáveis. Raramente vou à uma sala de cinema "caindo aos pedaços", como dizemos, onde tem chiclete no chão e as luzes não funcionam direito e há substâncias grudentas não identificadas em tudo quanto é lugar e as cadeiras ficam fazendo aquele barulhinho chato quando alguém se move. (Sabe aquele "creck creck creck"? Quando você quer focar no filme mas percebe que o barulhinho está lá, boa sorte na tentativa de esquecê-lo...)

Enfim, os cinemas no Brasil, pelo menos os que eu tenho frequentado, estão livres desses problemas. Não posso dizer o mesmo sobre salas de cinema nos Estados Unidos. Além de serem asquerosas, velhas, e o lar de um império de ratos (isso não é exagero), eles continuam usando o sistema antiquado de vender ingressos que o Brasil já abandonou há anos.

"Como assim, 'lugar marcado?'" Meus amigos americanos me perguntam isso sempre que falo dos cinemas no Brasil. Lá, naquele país que diz ser extremamente evoluído, não existe lugar marcado em cinema nenhum. Essa mordomia que temos de comprar o ingresso, escolher o lugar, e depois chegar no filme super em cima da hora e ter as cadeirinhas lá te esperando sem estresse não existe nos EUA. O pessoal ainda tem que chegar uma hora antes do filme para garantir que não vão bater o nariz na tela.

Isso é uma coisa que um dia eles vão perceber que estão fazendo errado e vão mudar. Cinemas aqui no Brasil são... quase perfeitos.

E eu lhe digo por quê.

Os detalhes mencionados acima são meus elogios aos cinemas brasileiros, que só melhoraram nos últimos anos. Aqui vai minha única crítica:

Imagine-se no cinema. Está no escurinho, vendo aquele filme incrível que você está achando demais. Não quer perder nem um segundo do filme. Infelizmente, você comprou a Coca-Cola grande, e a mesma acaba de atravessar seu corpo. Começa a querer sair, e quanto mais você a impede de fazer isso (porque quer assistir "só mais essa cena"), mais ela buzina e faz um mini escândalo na sua bexiga. Quando já não aguenta mais, você sai correndo da sala do cinema para perder o mínimo possível do filme, entra no banheiro, e finalmente se alivia.

Hora de lavar as mãos. Ok, tudo certo. Hora de secar as mãos. Você se depara com um desses:




Será que eu vou com a mão molhada mesmo? Você pensa. Mas daí lembra que não quer secar a mão no jeans e também não quer ficar com a mão pingando quando voltar para a sala (pega meio mal, né?). Você suspira, e decide usar o secador mesmo, afinal, deve ser um daqueles mega-rápidos que fazem sua pele enrugar.

Daí sai aquela brisa. Aquele ventinho mequetrefe que não tira nem a umidade da mão. Você começa a pensar em tudo que pode estar acontecendo no filme enquanto você fica esperando suas mãos secarem debaixo daquele troço. Será que ele ficou com a menina? Será que teve uma cena super engraçada? SERÁ QUE ALGUM PERSONAGEM MORREU E EU AINDA ESTOU AQUI ESPERANDO MINHAS MÃOS SECAREM?

Óbvio que ninguém espera secar até o fim. Dá aquela raiva básica, e, bufando, você sai do banheiro com as mãos pingando e acaba secando no jeans do mesmo jeito.

Fim de história. Admito, o secadorzinho é muito mais ecológico e tudo mais. Deveria ser obrigatório em todos os lugares MENOS no cinema, pois eu tenho certeza que existe aquela pessoa sem vergonha que vai deixar de lavar as mãos só por causa disso, e depois encostar no corrimão, na parede do elevador, na mesa do restaurante, e assim vai...


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Razões e Desculpas



Olha quem voltou!

Eu... eu. Só eu. Não o Tupac e nem o Michael Jackson.

Agora vem a listinha de desculpas. Sabe? Aquela que diz em altos detalhes todas as razões pelas quais eu não posto nesse bendito blog há uns bons três meses.

"Ai, gente... sabe como é, né... tava ocupadíssima! Muitas coisas acontecendo nessa vida maluca! Sei que vocês me entendem."

NÃO.

Mentira. Mentiiiiira. É um fato da humanidade. O ser humano sempre tem tempo para fazer aquilo que gosta ou aquilo que quer. Se não tem tempo, arranja. Sinto lhe dizer, mas se seu namorado(a) terminou com você porque ele (ou ela) "gosta muuuuito de você, muito mesmo, mas a rotina está muito complicada e simplesmente não tem tempo para ter um relacionamento." Isso não passa de uma grande pilha de cocô de boi. Quem quer tempo, arruma.

Então, a minha desculpa não vai ser essa. Especialmente porque esses últimos meses nem foram tão ocupados assim. Estaria rica se eu ganhasse 1 real para cada tarde que eu passei fazendo uma dessas coisas:

a) esparramada no sofá dormindo
b) assistindo Modern Family/How I Met Your Mother/etc...
c) jogando The Sims
d) jogando Draw Something/Song Pop/Scramble (pouco sem vida, né? as horas voam quando se está entretido num brinquedinho desses...)

É claro que ainda tive meus estudos. As últimas semanas do primeiro ano da faculdade foram tensas, pois eu tive que estudar muito e ao mesmo tempo lidar com o fato que não veria meus amigos por quatro meses.

Quatro meses de férias... brincadeira, né? Com certeza é porque os padres fofos lá de Boston College estão mais afim é de se mandar para a praia e ficar sem encheção de saco de adolescente por pelo menos um tempinho. Esfriar a cabeça careca. Ou, a minha teoria secreta: eles querem mesmo é ficar jogando Draw Something e assistindo vídeos no YouTube.

O que eu tenho feito? Bem, no finalzinho da minha estadia em Boston, no dia antes do meu aniversário, meu pai e meus irmãos Ricardo e Fabiana foram me visitar de surpresa. Minha mãe já estava lá. Os três apareceram DO NADA no meio do restaurante e eu chorei como um bebezinho. Foi, fácil, o melhor dia da minha vida.

Desde que cheguei em São Paulo, estou estagiando no período da tarde em uma produtora chamada Conteúdo Urbano. Simplesmente insano.

E agora vem a promessa de mais posts:

"PROMETO POSTAR TODOS OS DIAS DE AGORA EM DIANTE!"

Não.

Sabemos que isso não vai acontecer. Mas três meses sem postar? NUNCA MAIS. Se eu fizer isso, podem... sei lá. Inventa aí um castigo.

Para não reclamarem [ahem, Fabiana Justus] que não teve foto...:



(eu sem os fotoshópio):