quarta-feira, 26 de junho de 2013

Mudeeeeeiiiiiiiiiii


O Minha Vida de Boston mudou de endereço! O estilo é diferente mas o conteúdo continua o mesmo. Novos posts e atualizações acontecem apenas lá para sempre. Para visitar o Blog 2.0, clique em http://www.minhavidadeboston.com
e de agora em diante, só vá nele!
- Lulu

terça-feira, 25 de junho de 2013

Nunca Pensei Nisso!

Existem tantas... mas TANTAS coisas que acontecem no nosso dia a dia que nunca paramos pra pensar no por quê elas são do jeito que são. Hoje eu li um artigo que juntou várias dessas "bizarrices," e me identifiquei muito! Aposto que você nunca parou para pensar nas coisas que vão ler agora. Aviso: a maioria é uma completa viagem na maionese. Aqui vão as frases, com meus comentários embaixo.

1. Balões são muito estranhos -- "Parabéns, aqui está um pedaço de plástico cheio de meu bafo!" 
- São decorativos e bonitinhos e tal... mas de onde veio isso??? Quem foi a primeira pessoa que pensou em encher uma festa infantil de bolotas de ar coloridas com o ar misturado com cuspe de uma pessoa?

2. O preço da gasolina não é tão alto quando você para pra pensar que está comprando dinosauros líquidos e explosivos.
- Combustíveis fósseis! Agora você pode até sair falando que seu carro é tão chique que só come T-Rex

3. É realmente muito estranho ter um bicho de estimação. Um animal aleatório mora na sua casa e vocês não conseguem se comunicar e simplesmente aceitam isso.
- Essa eu tive que colocar no meu status do Facebook porque eu achei realmente muito bizarro. Seu cachorro/gato/peixe é LITERALMENTE um animal aleatório, um animal X que mora com você dentro do seu apartamento e usa seus móveis e assiste sua TV e come sua comida e faz parte da sua família mas vocês não conversam e ele não sabe porque está lá. Tipo... hã?!

4. O ritual de dormir é realmente muito estranho. A pessoa coloca as roupinhas especiais, deita no objeto especial e se enrola nos panos especiais para passar horas praticamente em coma, o tempo todo tendo alucinações vívidas.
- Entendo todo o processo científico do sono e tudo mais. Mas se você pensar, é uma coisa muito estranha! Temos o uniforme específico, o objeto específico, e horários específicos. Tudo isso para passar horas inconsciente, sem saber que existe.

5. É muito estranho que. nossa, voz de leitura? obedece instruções! definidas por: pontinhos e - rabiscos (mesmo se) eles não fazem sentido;
- Aposto que você leu essa frase com as inflexões certinhas e demorou alguns segundos para perceber o que havia de estranho. São PONTOS e LINHAS que tem significados que já estamos tão acostumados que nossos cérebros respeitam automaticamente!

7. Todos os rostos são feitos de pele e osso, mas alguns são considerados atraentes e outros não.
- Como. Assim.

8. Comerciais de perfume são os mais nada a ver. Eles precisam vender cheiros sem usar cheiros.
- Sem contar aquelas abinhas nas revistas que você pode cheirar (minha parte favorita de qualquer revista, sempre. Não consigo descrever o meu entusiasmo quando encontro um anúncio com a aba de destacar para sentir o cheiro do perfume), qual é a lógica por trás de um comercial de perfume?! Alguém me explica?

9. Lasagna nada mais é do que um bolo sabor espaguete.
- Não é que é verdade...

10. Banheiras são apenas barcos invertidos.
- Será que foi assim que foram inventadas?!

11. Seios sem mamilos seriam só bundas que não fazem cocô.
- ...

12. Todos os livros que você já leu são diferentes combinações de apenas 26 letras.
- Ou seja, Aristóteles e Stephenie Meyer utilizaram os mesmos recursos... 

13. Nomes são estranhos. Seus pais arbitrariamente escolhem um SOM que te define como ser humano pelo resto da sua vida.
- Alguns têm sorte, outros não. É nesse setor da vida que filhos de celebridade mais se ferram. Oi, meu nome é North. North West.

14. E se latas de refrigerante na verdade têm vida própria, e cada vez que você tira uma da caixa e abre, você está quebrando o pescoço dela e bebendo seu sangue na frente de sua família inteira?
- Besteira total... mas faz um certo sentido maluco. Talvez isso me faça beber um pouco menos de Diet Coke...

15. O cérebro escolheu o próprio nome.



fonte: http://www.buzzfeed.com/hnigatu/28-everyday-things-tumblr-will-make-you-question 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Universidade Monstros

Criança, adulto, adolescente, idoso, bebê, humano, andróide, alienígena, dinossauro... independente de como você se identifica, a chance de você gostar do filme Universidade Monstros é de quase 100%. Se não gostar, é provavelmente porque você é uma pessoa amarga sem coração que não gosta de coisas coloridas, fofas, e engraçadas. Tá, isso é exagero, sei que tem gosto para tudo e eu não posso julgar e blá blá blá. Mas que esse filme me deixou sorridente do começo ao fim e me fez sair do cinema mais feliz, fez.

Desenhos animados de hoje em dia não foram feitos só para crianças. Todas as idades conseguem se identificar com alguma coisa, rir de alguma piada, e se divertir bastante. Estou me referindo, claro, aos filmes da Pixar, que conseguem ser cada vez melhores (menos Carros. Ninguém gosta de Carros. E já que estamos nesse assunto, alguém poderia por favor me explicar por que a Disney/Pixar insiste nessa ideia de veículos que falam e têm sentimentos e vidas próprias? Como se não bastasse o Carros, fizeram o Carros 2, e agora [pensando que ninguém percebeu que eles simplesmente reciclaram o tema] vão lançar nada menos que: Aviões. Ê, originalidade!). 

Meu preferido da Pixar (e olha que é difícil de escolher entre os filmes da saga Toy Story, Os Incríveis, Procurando Nemo, Ratatouille, Wall-E...e a lista nunca acaba) sempre foi o Monstros, S.A. Eu tinha esse filme em DVD, e durante a minha pré-adolescência sempre o assistia logo depois de ver um filme de terror, para dar uma "limpada" no meu cérebro daquelas imagens medonhas.

Depois, fui fazer faculdade nos Estados Unidos, e vivi justamente a vida de universitária que sempre vi nos filmes. Por dois anos, vivi todos os clichés de faculdade americana, incluindo as festas com copos vermelhos, as aulas em prédios de arquitetura gótica, e a convivência com roommates nos dormitórios cheios de gente. Amei tudo isso. Quando vi que ia lançar um filme que combinava duas das minhas coisas favoritas (Monstros, S.A. e faculdade americana), fiquei muito feliz!

Depois de muita espera, assisti ao filme, e não fiquei decepcionada. O filme é colorido, divertido, engraçado, excêntrico, muito bem escrito, e tudo que há de melhor em um desenho feito para todas as idades. As aventuras de nossos monstros favoritos durante os tempos de universidade fazem com que fãs vejam o que aconteceu para Mike e Sully virarem amigos -- e houve muita confusão. Recomendo para todos, de qualquer idade, se estiverem a fim de ter uma noite cheia de distrações alegres.

Fui com a minha amiga Aninha, e nos primeiros cinco minutos do filme já estávamos fazendo aquele gritinho agudo que fazemos quando achamos algo IRRESISTIVELMENTE FOFO.

Vai ver, sério.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Curas para o tédio

Não é a toa que a Internet virou o que virou: esse mundo de coisas que nenhum ser humano, mesmo se passasse a vida inteira na frente do computador, conseguiria ver tudo. Tem tanta coisa maravilhosa, bizarra, engraçada, nojenta, divertida, medonha  -- e só existe tudo isso porque nós necessitamos desse tipo de entretenimento, essas distrações que nos tiram do dia a dia por pelo menos alguns minutos. 

Meu irmão me disse uma vez: "você já parou pra pensar na quantidade de tempo que o ser humano de hoje em dia passa simplesmente se entretendo?"

E é verdade. Tudo que é cultura popular serve apenas para isso: o entretenimento pessoal. Outro dia passei 5 horas seguidas jogando The Sims. CINCO HORAS. Sem parar, sem fazer mais nada... passei uma tarde/noite inteira controlando a vida de pessoinhas virtuais... escolhendo a roupinha delas... fazendo carreiras e casamentos e melhorando suas habilidades... ensinando elas a fazer comidinha para os bebês virtuais que eu as fiz ter.

Então, para os entediados, ou para os que apenas querem um intervalo do dia corrido, aqui vão algumas sugestões de coisas 'divertidas' (e, devo avisar, altamente viciantes) para se fazer na internet:

Wanelo - Want, Need, Love
Na minha opinião, o melhor site de compras online que existe. Esse site tem roupas, acessórios, objetos de decoração e mais tudo que você puder imaginar. E não é só para quem está interessado em comprar; o mais divertido é ficar dando scroll na página, descendo e descendo eternamente, vendo todos os produtos possíveis. Daí, quando gosta de alguma coisa, pode clicar em "save," e este objeto é automaticamente adicionado à uma listinha onde ficam todos os seus itens favoritos.
Clique aqui para acessar o Wanelo.

Buzzfeed
Tudo bem que os artigos nesse site são em inglês, mas na maior parte das vezes isso deixa de ser importante, pois são muito baseados em imagens, gifs, e vídeos. Os artigos que eu mais gosto são as compilações de coisas (de assuntos variados). Por exemplo, tem até dos "9 diferentes tipos de ressaca" até "as 15 versões mais engraçadas de 'I Knew You Were Trouble' de Taylor Swift," até "20 objetos de decoração que você pode fazer sozinho." O site é muito engraçado, e às vezes super informativo.
Clique aqui para acessar o Buzzfeed.

StumbleUpon

Esse é provavelmente um dos sites mais incríveis que existe, pois ele te leva para outros sites que você nunca imaginou que existiam. Quando você cria sua conta (demora 2 segundos), o StumbleUpon te pergunta quais são seus interesses, e você clica em todos a partir de uma lista que ele oferece. Por exemplo: cinema, música, moda, ciência, psicologia, arte, viagens, decoração, humor, e assim vai. Depois que você define seus interesses, você clica no botão "stumble," e esse te leva a páginas aleatórias na Internet que têm tudo a ver com o que você gosta. Você vai vendo as páginas uma por uma (como se estivesse folheando uma revista), e o botão "stumble" continua em cima de seu browser, porque daí cada vez que você termina de ver uma página, você o clica e ele te leva para outra completamente diferente. Assim, você descobre coisas incríveis que nunca teria visto se não tivesse "stumbled!"
Clique aqui para acessar o StumbleUpon.

Divirta-se :)

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sexta-feira é dia de vídeo engraçado

Aos que trabalham e/ou estudam:
Esses são alguns pensamentos preguiçosos que temos durante cada dia da semana: 

Segunda-feira: "Que sono! Estou tão cansado(a) do fim de semana que nem consigo fazer nada direito..."

Terça-feira: "Ai, ai, nem acredito que AINDA é terça! Nunca vi uma semana passar tão devagar!"

Quarta-feira: "Já estamos no meio da semana e não fiz nada de útil até agora... deixa pra semana que vem então, já ferrei a semana inteira."

Quinta-feira: "Já estou com dor de cabeça, dor nas costas, dor no pé, e dor no olho de tanto olhar pro computador. Com todas essas dores que acumularam durante a semana, o negócio mesmo é descansar..."

Sexta-feira: "Já é praticamente fim de semana, então não tem problema chegar atrasado(a) ou sair mais cedo. Também vou assistir vídeos engraçados na internet e ficar no Facebook. Afinal, depois de trabalhar e/ou estudar a semana inteira, eu mereço! Não adianta, nem consigo me concentrar, só penso no final de semana que está tão pertinho, porém tão longe..."

E assim vai. Temos umas semanas produtivas, mas é impossível escapar da preguicinha que bate de vez em quando. Então, aqui vai o vídeo engraçado da semana, que minha irmã Fabiana me mostrou.

Algumas verdades verdadeiras sobre o Instagram...


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Chega de Spoilers!


Sabe uma coisa que não se faz? Estragar livro, seriado, ou filme para as pessoas que ainda não viram. É a pior coisa que existe. Infelizmente, não temos a maquininha do Will Smith do MIB para esquecer os últimos 30 segundos, e também não tem como "des-ouvir" ou "des-ler" alguma coisa. Quando aprendemos a ler não sabíamos que essa seria, daquele dia em diante, a única escolha que tínhamos. Já tentou olhar para alguma coisa e não ler o que está escrito, mas apenas ver as letras como desenhos e formas sem sentido algum? É impossível. Seria bom ter uma espécie de interruptor no cérebro, que pudéssemos ligar ou desligar à vontade. Desligar o som quando queremos silêncio, desligar a leitura quando não queremos saber o que está escrito... seria bom. Pois daí eu não saberia, antes de assistir, o que aconteceria no episódio 9 de Game of Thrones.

Quando esse episódio foi ao ar, não existia outro assunto nas redes sociais. Eu entendo querer dividir a agonia dos acontecimentos com outras pessoas, porque estão inconformados, etc, etc. Mas, postar detalhes do que aconteceu é a coisa mais sacana/egoísta que existe. Por que não deixar a pessoa ver por si mesmo? Por que precisa estragar tudo?! PRA QUÊ?! Pra você poder ter a satisfação de ter visto primeiro? Não existe razão!

As piores foram aquelas pessoas que leram o sexto livro do Harry Potter muito rápido e depois saíram pelas filas nas livrarias com placas gigantes escrito "DUMBLEDORE DIES." (Dumbledore morre). Sério mesmo?! Coitadas daquelas pessoas que estão há horas na fila esperando comprar o mísero livro! Por que existe satisfação em estragar a experiência dos outros? Realmente não entendo algumas pessoas.

Por outro lado, quando o filme/livro/seriado já está disponível há anos, daí já não é mais considerado "spoiler." Por exemplo, uma vez eu estava falando sobre Star Wars com alguns amigos, e mencionei que o Darth Vader é pai do Luke. Nessa hora, minha amiga grita "Nãããão! Eu não vi ainda! Por que você falou isso?!" *pausa para o menor violino do mundo tocar para ela a música mais triste do mundo* Pelo amor de Deus, né. O filme já havia saído há décadas. Ela teve a vida inteira para assistí-lo. Não o viu porque não quis.

Um amigo meu me mandou uma mensagem revelando a identidade de Gossip Girl NO MESMO DIA em que o episódio foi ao ar. Obviamente eu não tinha assistido ainda (não vejo nada quando passa na TV, prefiro evitar comerciais e ver no computador depois). Isso sim é maldade. Maior mancada impossível.

Enfim, esse post inteiro foi inspirado por uma megera que colocou no status do Facebook um spoiler IMENSO de Game of Thrones no dia antes de eu assistir. O episódio só havia saído há 4 dias. Não estava no prazo de "não viu porque não quis." Deletei ela do Facebook. Na hora. Sem dó.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dieta do inferno

Só tem uma coisa pior do que fazer dieta: ouvir pessoas falando sobre fazer dieta. Você já parou pra pensar? Toda vez que duas pessoas estão fazendo dieta juntas, o único assunto que existe na vida dessas pessoas é dieta. Táticas de fazer dieta, o que comer ou não comer, quantas calorias tem em não-sei-o-que, quantos quilos já perderam em quanto tempo, a importância de comer 80 vezes por dia, se o metabolismo tá funcionando ou não, quantas vezes já foram no banheiro aquele dia... e assim vai. 


Por mais chato que seja, infelizmente sou culpada dessa "lavagem cerebral" que é fazer dieta. Sempre que tento comer saudável, todos os pensamentos em minha mente automaticamente são sobre comida. Quantas calorias tem nisso? Será que isso pode? Já faz quantas horas que não como? Será que isso é fome ou enjôo? Fim de semana não engorda, né? Para de pensar em chocolate, Luiza! E fica ainda pior, pois durante o almoço estou pensando no que vou comer no jantar, e durante o jantar penso nos itens que serão consumidos no café da manhã do próximo dia.



É exatamente por isso que minhas dietas não duram mais do que dois ou três dias. Me transformo em outra pessoa, em um monstrinho chato que fica sonhando com comida e ao mesmo tempo querendo emagrecer aqueles quilinhos extras. Por que não é mais fácil?!



Eu era viciada em uma série de livros chamada Uglies. Nestes livros, todos passavam por cirurgias aos 16 anos para ficarem bonitos no padrão de beleza deles. Parte dessa transformação era consumir "calorie purgers" (purgadores de caloria) após cada refeição, e assim podiam comer o que quisessem e nunca iam engordar. Também não precisavam se matar de fazer exercício. POR QUE EU NÃO VIVO NESSE MUNDO? Ou melhor, por que alguém não inventa logo um "calorie purger"que eu possa tomar logo depois de comer aquele bolo de brigadeiro da Amor aos Pedaços? (sem culpa!)



Lógico que existem aqueles remédios bizarros pra emagrecer, mas se meter nisso é a maior besteira que tem. Nunca ouvi falar de um que não causasse uns efeitos colaterais medonhos. Já ouvi falar de problema no coração, diarreia incontrolável, e até mudanças de humor extremas que fazem a pessoa ficar louca. Eu hein?! Tô fora. Prefiro ralar na academia e ficar sonhando com doce por uma semaninha e acabou! FORÇA, LUIZA!!!!!!!!!!!


Quem não já passou por isso:









segunda-feira, 6 de maio de 2013

Macklemore Anima BC à la 2013

"So we put our hands up like the ceiling can't hold us!" - "Can't Hold Us" - Macklemore

Quinta-feira passada foi o último dia de aula! Finalmente estava na hora de sentar, concentrar-se, e ficar bem quietinha para me preparar para as provas finais...

....até parece.

Todo fim de ano, Boston College traz alguma banda do momento para fazer um mega show só para alunos aqui no campus. O show é de graça, ao ar livre, e aberto somente para pessoas que têm a carteirinha de identificação de BC. É simplesmente o jeito perfeito de terminar o ano escolar.

O show de Macklemore em BC -- eu com meus amigos Christina e Chris K.
Esse ano, decidiram fazer esse evento ser gigante. Portanto, chamaram Macklemore para cantar. Este rapper é simplesmente o mais famoso e polêmico do momento aqui nos Estados Unidos. Ouvi dizer que sua música "Thrift Shop" está até infiltrando as rádios brasileiras com tudo. Esse artista é uma ótima escolha porque ao invés de cantar sobre 'mulheres gostosas,' carros, dinheiro, e drogas como os rappers normalmente fazem, ele constrói seu rap sobre temas relevantes. Sua música mais famosa, que mencionei acima, é contra essa cultura de consumismo em que vivemos. Já falei sobre ela em um dos meus posts mais antigos: YOLO, Broes & Hoes! Enfim, ele veio e animou toda a molecada (levemente) intoxicada.

(vídeo do show durante a música "And We Danced." Participação especial de meu amigo Ben, e também do meu dedo)

As portas do show abriram às 15h30, então as festas começaram pelo menos umas boas duas horas antes disso. Eu saí da minha aula que acabou às 13h, saí correndo para meu quarto me arrumar (e vestir a roupa maluca à la Macklemore -- colete militar e luva de couro vermelha em uma mão só, com óculos de sol laranja... like a boss). Ao chegar no show, vi que todos estavam com roupas coloridas, acessórios excêntricos, bonés "snapback," alguns até de casacos de pelo estilo brechó. Ao ver aquilo, minha amiga Meredith comentou que o evento refletia perfeitamente a nossa geração. Aquilo tudo estava extremamente "2013." E era mesmo. Dava para ver plenamente a nossa hashtag culture, com pessoas postando fotos no Instagram a cada cinco minutos, subindo nos ombros dos outros para enxergar o cantor mais "anos 2010" possível. E é isso mesmo. Somos a geração do novo milênio, viciados em tecnologia e individualismo, loucos para "compartilhar" e "curtir" (tanto no mundo físico quanto no cibernético) tudo que faz desse nosso mundo o mais estranho, interessante, e maravilhoso...

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Vídeo "Lurk"

Hoje é o último dia de aula! Depois disso, só quatro provas, daí acabo oficialmente meu segundo ano de faculdade. Nem acredito que já passou metade. Para comemorar o final do ano, hoje terá um show do Macklemore (cantor da famosa música "Thrift Shop") só para alunos de Boston College, aqui em nosso campus. Muito animada!

Semana passada decidi entrar em uma competição de vídeos para explicar o significado da palavra "lurk." Escrevi, dirigi e editei esse videozinho que agora está fazendo um super sucesso entre meus amigos. Eis o vídeo:


Os outros atores desse vídeo são meus amigos brasileiros de BC: Christina Leme e Alex Yeghiaian.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Chame Do Que Quiser!

Hoje vou me contradizer um pouquinho. Sei que acabei de fazer uma série de posts sobre estereótipos de alunos universitários, e enquanto isso é engraçado e, até certo ponto, verdadeiro, quero dar a minha opinião sobre essa obsessão com categorizar as coisas.

Todo mundo tem mania de classificar pessoas e colocá-las em categorias intangíveis. Sempre ouvimos frases como "Ai, ela é muito patricinha..." "Nossa, que cara playboyzinho" ou "olha aquela hippie maconheira." Essas são só algumas das palavras inventadas para classificar pessoas (nem deixe-me começar a falar sobre a palavra "hipster." Acho que não existe espaço suficiente na internet para caber a análise que pode ser feita sobre todas as definições, contradições, e nuances que vêm com o termo. Mas chega de digressão). 

E isso não vale apenas para estilos de se vestir ou maneiras de agir. Quase tudo que fazemos inevitavelmente é motivo para qualificação. De que filmes gosta? Qual tipo de música ouve? Que lugares frequenta? O que gosta de fazer no tempo livre?

Não me leve a mal, eu realmente acho que essas coisas fazem grande parte da identidade de cada pessoa. E não há nada de errado em ter certas preferências e associar-se com os outros com base nessas preferências. O problema começa quando o rótulo vira mais importante do que a pessoa em si. No momento que alguma "preferência" ou "associação" vira motivo para preconceito, é aí que os rótulos viram algo ruim. Também é prejudicial quando alguém realmente gosta de alguma coisa, só que tem vergonha de gostar por medo do que os outros vão pensar, ou por medo de cair em alguma classificação por causa disso.

Aprendi a ver que as pessoas mais admiráveis e confiantes gostam do que gostam e não estão nem aí para o que os outros pensam. Vou usar eu mesma como exemplo. Minhas roupas são predominantemente feitas de couro, metal, e tachas pontudas. Já me chamaram de "punk", "patricinha roqueira," "alternativa," e até de "incapaz de usar roupas que combinam" (Sr. Roberto Justus). As bandas que mais gosto são Foo Fighters, Green Day, Garbage, e Metric. Toco guitarra desde pequena. Por essas razões, por um bom tempo eu pensei que eu tinha que ser parte dessa categoria, desse "tipo de pessoa" que gosta dessas coisas e apenas dessas coisas. Quando vim para a faculdade, conheci pessoas que não gostavam de nenhuma banda que fosse famosa. Como eu me identificava com essas pessoas por causa de vários outros coisas (hobbies, jeito de falar e se vestir, etc) eu comecei a pensar que havia algo de errado comigo, pois eu gostava também de músicas famosas de rádio (o que chamamos de "Top 40"), mas aparentemente isso era inaceitável. Foi aí que eu fiz um playlist no meu iTunes só com músicas relativamente desconhecidas, só para agir mais como esse "rótulo" que eu achava que tinha que pertencer.

Essa foi a maior bobagem do mundo. O que eu estava tentando provar com isso? Não tem problema NENHUM em gostar de seriados bobos como Once Upon a Time, ou artistas mainstream como Taylor Swift. (I Knew You Were Trouble: MEU HINO). Eu AMO música, desde rock clássico, até músicas de balada, até músicas pop de rádio, e até as bandas que ninguém conhece. Tudo tem seu valor, tudo tem sua hora. Minhas fases musicais vão mudando. Assim como minhas roupas -- tem dias que tenho vontade de me vestir de branco e rosa e jóias delicadas. Às vezes quero assistir filmes clássicos como The Shining e outros só quero deitar de pijama e assistir Mean Girls pela milésima vez. Posso assistir seriados sérios e bem feitos como Game of Thrones que adoro, mas outros dias eu quero ver a porcaria mental que é 90210 (meu QI deve abaixar significativamente depois de cada episódio). 

Uma das minhas músicas favoritas no mundo fala exatamente disso. A música chama-se "Call It What You Want" do Foster The People. Em português isso quer dizer "chame do que quiser." Ele diz:

Yeah, we're locked up in ideas
We like to label everything
Well I'm gonna do here what I gotta do here
'Cause I gotta keep myself free
(...)
You say "what's your style and
Who do you listen to?" Who cares?

Essa letra diz que estamos presos em ideias e adoramos rotular as coisas, e que pessoas agem pelas razões erradas. Por isso, meu objetivo aqui hoje é pedir para as pessoas não cometerem o mesmo erro que eu cometi naquela primeira semana de faculdade. Você gosta do que gosta, e isso é parte de quem você é. Os outros que se virem com isso. Os que julgam não importam, e os que importam não julgam.

"Call It What You Want" - Foster The People


domingo, 14 de abril de 2013

Television Rules The Nation

É um pouquinho triste o nível da minha decepção quando não tem algum episódio novo de algum programa de TV que eu assisto. Acho que muitos me entendem. O nosso mundo de hoje é muito ligado em televisão, e ultimamente tenho sentido que tenho muito mais paciência para assistir seriados de TV do que filmes. Às vezes dá preguiça de sentar e assistir um filme de duas horas, mas assistir duas horas de episódios de algum seriado, ou até vários, eu não tenho a menor preguiça. Acho que isso tem muito a ver com o fato de que o jovem de hoje em dia não tem a menor paciência, pois com tantas distrações o tempo todo, é difícil captar sua atenção por muito tempo. Eu quero ver coisas rápidas, coisas que são capazes de me divertir rapidamente. Claro que eu ainda amo filmes. Como uma estudante de cinema, não há nada nesse mundo que me deixa mais feliz. Porém, um filme demora para começar, sempre tem uma introdução longa, e depois disso ainda tenho que tentar saber quem é quem e como cada personagem é, para só depois começar a ligar para o que acontece com eles. Um seriado eu já conheço (e muito bem) todos os personagens, parece até que são meus amigos, e só basta apertar play e continuar imediatamente aonde eu parei da última vez.




Escrevo isso porque eu tenho uma rotina muito rígida. Toda vez que um seriado passa na TV aqui, no próximo dia já tem um episódio novo para baixar no iTunes. Exceto quando não tem. E isso me deixa furiosa. Pelas seguintes razões:
  • Eu quero conhecer a mãe dos filhos do Ted.
  • Eu preciso dos meus 40 minutos semanais olhando para o ser humano perfeito que é Ian Somerhalder.
  • Eu quero ouvir o sotaque da Gloria, o Mitch e o Cam brigando, a Claire enchendo o saco de alguém, o Phil tentando ser engraçado, a Haley sendo burra, e a pequena Lily mandando todo mundo se f*der.

Pois é. Hoje fui checar se já tinha no iTunes um dos seriados que eu mais amo (How I Met Your Mother) e não tinha. Os estúdios adoram simplesmente miar de fazer um episódio por semana, às vezes até esperando UM MÊS para colocar no um novo no ar. SERÁ QUE ELES NÃO ENTENDEM QUE EU PRECISO DISSO?!?!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Pessoas Que Você Vai Conhecer Na Faculdade Parte Final

O famoso “hipster”

Esse termo pode ter muitas definições, e para cada pessoa quer dizer algo diferente. Vou dar, então, a minha opinião sobre o assunto. Ser hipster já virou modinha, algo que é completamente contraditório ao conceito. O hipster é um pouco parecido com o intelectual angustiado. Gosta de filosofar e ter crises existenciais, mas essas se esticam à arte. O hipster adora escrever, pintar, filmar, fotografar. E seu trabalho sempre tem um significado profundo (ou pseudo-profundo) ou uma crítica aos jovens de hoje que não passam de “zumbis” conformistas. O hipster tenta ficar o mais longe possível do que é considerado “mainstream,” ou seja, parte da corrente principal da cultura popular. Se alguma banda indie fica famosa do nada, o hipster sempre diz que conhecia a banda muito antes de todo mundo, e que as músicas novas (as famosas) são uma porcaria.

Matérias preferidas: literatura, filosofia, cinema, fotografia.
Traje: calça jeans skinny, camisa xadrez, camiseta de alguma banda aleatória, óculos largos. (às vezes, chapéu e cachecol colorido)
Filmes que mais gosta: qualquer coisa ninguém nunca ouviu falar e possivelmente não existe
Música: Beach House, Foals, The Mountain Goats
Odeia: hip hop, banhos constantes, ser chamado de hipster.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Pessoas Que Você Vai Conhecer Na Faculdade Parte IV

A menina que está sempre de preto

Antigamente (e com esse termo, eu quero dizer uns 5 anos atrás) essa menina até poderia cair erradamente na categoria de “emo.” Simplesmente, ela não consegue usar roupas que não sejam pretas, e gosta de jóias metálicas e pesadas. Punk, gótica, emo, roqueira, satânica, o que for -- pode chamá-la do que quiser, porque ela realmente não está nem aí. Ou ela não liga mesmo, ou liga tanto que lutou para criar essa imagem de quem não liga. Ela normalmente toca algum instrumento musical que a deixe expressar toda sua angústia da adolescência que ainda não passou, mesmo estando na faculdade. Mas, não deixe ser enganado: esse ar de quem está pouco ligando demora umas boas horas no espelho para aparecer. Ela só fica pronta para sair depois de algumas horas de chapinha no cabelo (normalmente de alguma cor que não ocorre na natureza), lápis de olho que a faz parecer um guaxinim, e a preocupante quantidade de bijuterias penduradas no corpo. E a jaqueta de couro, claro.

Matérias preferidas: cinema, história da arte
Traje: qualquer coisa que poderia ser comprada na Galeria Ouro Fino, ou qualquer coisa preta
Filmes que mais gosta: Kill Bill, Alice in Wonderland, A Clockwork Orange
Música: Joan Jett, Nirvana, The Clash
Odeia: relacionamentos, Black Eyed Peas, cor de cabelo natural, Hermès.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Pessoas Que Você Vai Conhecer Na Faculdade Parte III

O futuro empreendedor ligado no 220V


É fácil de reconhecer um desses, pois ele está correndo pra lá e pra cá, cada vez tentando conseguir alguma coisa diferente. Esse aluno vai muito bem nas aulas, mas não necessariamente por ser tão inteligente ou estudioso, mas sim porque é carismático e corre atrás de tudo, formando conexões importantes com as pessoas certas. Esse é o cara que vai falar com o professor depois que aula já acabou, só para ter certeza de que o mesmo saiba seu nome. Esse é o menino que aparece no almoço usando terno e gravata (do nada) enquanto todo mundo está de jeans e camiseta, porque sempre tem alguma entrevista ou palestra aleatória. Este aluno tem um cartão profissional desde os 13 anos de idade. Às vezes, esse aluno tem uma “ideia incrível para um app de iPhone” (chocante! você é o único) e você pode ter certeza de que ele já foi atrás de patrocínio. Ele está sempre uns vinte passos à frente dos outros, mas pelo outro lado, se esquece que é jovem e tem que curtir a vida um pouco.

Matérias preferidas: economia, matemática, ciências políticas.
Traje: quando não está de terno, jeans discreto e camisa.
Filmes que mais gosta: 21, Wall Street, The Godfather
Música: U2, Pearl Jam, Kings of Leon
Odeia: Karl Marx, chegar atrasado, filmes muito longos, cidades pequenas, religião.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Pessoas Que Você Vai Conhecer Na Faculdade Parte II

A “Party Girl”



Essa menina é difícil de segurar. Sempre tem planos para os fins de semana, conhece Deus e o mundo, e está conectada 24 horas por dia nas redes sociais. Essa é a garota que posta fotos no Instagram da garrafa de Champagne ou o coquetel colorido que tomou com as amigas. Ela adora tirar fotos no espelho e publicar no dia seguinte a roupa que usou na festa (#lastnight) ou fotos com as amigas enfileiradas (#friends #love #party). A Party Girl sente que qualquer noite está valendo (#yolo), pois a vida social é infinitamente mais importante do que os estudos. Ela acorda todo domingo de manhã com um novo pretendente (que conheceu em alguma festa no fim de semana, mas qual era o nome dele mesmo?) e o conceito de “sair e não beber nada” só pode ser brincadeira. Essa aluna gosta mesmo é de se divertir, e vive sob o lema de que daqui quarenta anos, você não vai olhar pra trás e lembrar daquela noite que você dormiu super bem.

Matérias preferidas: a mais fácil de passar a aula inteira mandando SMS
Traje: vestido curto e grudado no corpo, salto gigantesco, maquiagem e cabelo impecáveis
Filmes que mais gosta: Mean Girls, He’s Just Not That Into You, Project X
Música: Avicii, Taylor Swift, David Guetta
Odeia: chegar em casa antes das 4, hipsters, matemática, Inception, estar sóbria.